terça-feira, 10 de abril de 2012

Naquele tempo houve as sombras que drásticas caiam sobre cada um de nós, tentando com a sua força e o seu terror vergar as vontades e este grassou qual peste vampirica que sugava o sangue em cada investida. Panças cresceram na abundância como ilhas perdidas no meio de tanta miséria e fome.
Fez-se luz e a esperança veio visitar-nos e pensávamos nós que para sempre...mas o sempre é utópico e ilusório e em cada fresta da nossa vida a sombra regressou embuçada em épicas mudanças que nos encheriam de benesses impossíveis atirando-nos aos pés vagas de facilidades em rodos de dinheiros que não havia levando-nos a sonhar com panças cheias e gordas quando o que era mais saudável era uma dieta regulada.
E eis que em passos de coelho, em cada pulo surge uma austeridade que nos come aos poucos as letras da "esperança" substituindo-as por outras mais frescas e duradoiras " miséria e fome"
É tempo de a "Luz "voltar e dar um pontapé nos traseiros gulosos deste bando de trapaceiros.

jorge d'alte