quinta-feira, 19 de junho de 2014








Porque nos fazem nascer se no fim como prémios teremos a morte?








                                   Bem-me -quer; mal-me-quer....


As pétalas caiam como lágrimas como sonhos desfeitos pelos dedos

Lá no longe na panela da sorte mãos se enfiavam trazendo na voz mais um nome condenado...

Eram os Deuses que um dia sem saberem tinham sonhado, mergulhado no sonho fazendo as maravilhas do universo criando um mundo fantástico. Azul como a cor do Mestre mas danado como a cor do odiado - o Vermelho!



Nesse Mundo criaram Ele feito à semelhança.Lhe deram tudo e leis que impuseram na sua alma.
- Não tocarás no fruto pois será proibido
Mas veio a voz Vermelha da tentação, insidiosa, penetrante e insistente e o Ele feito à semelhança do Mestre mas sem a alma do Deus lá deu a trincadela fatidica que nos condenou
A Ira foi tal que caiu, condenou e assim nasceu a sorte a quem os deuses deram o nome de Morte

Agora nascemos como raça infame mas na essência lutamos milenares, somando conhecimento, cimentando mais degraus à escada que subimos, deixando nosso nome nas memórias e no sangue esse ADN somado e um dia lá estaremos no Alto de igual para igual, de Voz erguida, empunhando-a  como justiça e condenando esses Deuses patéticos moribundos e cruéis.







Jorge d'Alte