quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DESESPERO

Rasguei essa lua no auge da raiva,
noites que me enfeitam a alma
agora no desespero.
Clamo na sombra esguia a tua chama,
- Maldita seja a brisa que te apagou!
Arranco à terra tufos de dor rouca,
ergo-os aos céus banhados de ranho e lágrimas,
essas sentidas da nuvem amarga
sufocadas no fel que ficou.


Jorge d'alte

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