domingo, 4 de julho de 2010

O beijo

Os olhos fecham-se devagar
Os lábios aproximam-se tocando-se
Nos olhos fechados uma luzinha veio para ficar
De novo vêm os lábios encantando-se
que se esmagam num carrossel de emoções
Os corpos agora girados e abraçados
são pequenos nós atados
cheios de ligações
As línguas se abraçam numa disputa
e os sentimentos preparam-se na alma para essa luta
Como balões sobem, sobem e rebentam
cada vez mais alto, cada vez mais loucos
e a loucura apodera-se em soluços roucos
em canções que os lábios inventam
e de repente
num clímax diferente
os corpos são paz depois da dor
e nos semblantes
agora em cores brilhantes
se escreve devagar a palavra "amor"

jorge d'alte

5 comentários:

  1. e muitas vezes é mesmo disso que se trata, de uma guerra. uma guerra contra as nossas vontades. porque temos de resistir a muita coisa que queremos...
    obrigada pelas palavras, gostei muito*
    beijinhos

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  2. talvez tenha razao...
    é complicado deixar algo que nao queremos deixar :(
    sinto que ainda pretenço a ele e só a ele, mas tenho que o deixar ser feliz, porque é o que ele quer e sinceramente nao quero ir nada de ferias, ate porque nao conheço nada daquilo e nao posso dar aqueles passeios matinais que tanto me fazem pensar :'(

    bjnhos e obrigada

    sigo
    Soraia

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  3. concordo plenamente com o que disse :)

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  4. o problema está mesmo no facto de já ter refletido demasiado e mesmo continuar sem encontrar a resposta que tanto procuro.
    obrigada pelo conselho.
    grande texto :)

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